Na grande parte dos casos, não se faz necessário interromper a gestação e alguns tratamentos como a quimioterapia podem ser realizados. O Dr. Giovanni Targa explica que cada caso deve ser avaliado de forma única e individual já que, apesar do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, muitos tratamentos ainda têm grande efeito danoso sobre o feto.
O tratamento oncológico para gestantes vai depender de uma série de fatores como, o quadro geral de saúde da paciente, a idade gestacional, tamanho e localização do tumor e se houve ou não metástase.
A quimioterapia na maioria dos casos, deve ser evitada no primeiro trimestre de gestação, período em que a maior parte dos órgãos do feto estão se desenvolvendo e no período próximo ao parto, pois pode trazer alguma complicação para esse momento. Não se tem evidências de má formação devido a quimioterapia aplicada no segundo ou terceiro trimestre de gestação.
Segundo o Dr. Giovanni Targa, o tratamento essencial para a retirada de tumores é a cirurgia oncológica e em alguns casos ele realizada a cirurgia oncológico por meio de robô. Em geral essa opção é segura para as mulheres gestantes, a anestesia não apresenta risco ao bebê.
Devem ser evitadas a radioterapia e a hormonioterapia, pois apresentam maiores chances de má formação, distúrbios de crescimento do feto e em alguns casos podem levar até ao aborto.
Independente do quadro de câncer da paciente gestante, é importante que o tratamento seja acompanhado por uma equipe, que tenha obstetra, ginecologista, oncologista e psicólogo para que a gravida tenha acesso a informações que ajudem e tenha todo suporte nesta fase de enfrentamento da doença.
Especialista em tratamento oncológico em São Paulo
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