Tratamento do Câncer na Uretra em São Paulo

Tratamento do Câncer na Uretra em São Paulo

A patologia pode atingir ambos os sexos, sendo subdivididos em carcinomas escamosos ou de células transicionais e adenocarcinoma. O câncer de uretra é considerado raro e costuma ser diagnosticado após os 50 anos de idade. O tumor em seu estágio inicial costuma penetrar as regiões adjacentes de modo precoce e, por esse motivo, tendem a ser diagnosticados em estágios mais avançados. Já a doença em estados avançados, ou seja, quando são notadas protuberâncias ou anormalidades no relevo da pele, principalmente na virilha ou pélvicos (obturadores), os primeiros indicativos de metástase ficam evidentes.

Sinais e sintomas

Para as mulheres, um dos sintomas é a obstrução da micção ou retenção urinária. A maior parte das pacientes tem queixa de hipersensibilidade da musculatura do assoalho pélvico, conhecida como síndrome uretral, caracterizada pelo conjunto de sintomas sugestivos de uma infecção urinária da uretra em ausência das bactérias patógenas comuns encontradas na urina. Já nos homens, em sua grande maioria, apresentam sintomas de estreitamento uretral, sendo pouco visto aspectos de hematúrias ou secreção com sangue. Outra situação que pode ocorrer é a percepção de uma massa em volume maior em caso do tumor estar em grau avançado.

Diagnóstico

Os distúrbios dessa patologia podem ser diagnosticados através de uma cistouretroscopia que é realizada através da utilização de um endoscópio no interior da uretra, que permite identificar os tecidos prejudicados pelos agentes cancerígenos ou infecciosos. Importante ferramenta de avaliação imediata e/ou análise aprofundada, o recurso que tem como base biópsia, necessária para diferenciações entre carcinoma uretral, prolapso e carúncula, é realizada por meio de tomografia computadorizada ou ressonância magnética para estadiamento do câncer.

Prognóstico

A taxa de sobrevida em 5 anos é aproximadamente de 60% para pacientes com tumores distais e 10 a 20% para pacientes com tumores proximais. A taxa recidiva percorre a casa dos 50%.

Tratamentos e atos cirúrgicos — Pacientes Homens

1- Patologia na uretra peniana

Especificamente ao sexo masculino e aos tumores localizados na uretra peniana, a ressecção endoscópica, fulguração ou ablação a laser são os procedimentos básicos mais indicados em casos de tumores superficiais, de baixo grau, ou seja, a tumores com tamanho menor que 1 centímetro e superficiais. Nos casos mais avançados, o ato cirúrgico inclui a dissecção de linfonodos bilaterais pélvicos e, algumas vezes, de linfonodos inguinais, frequentemente com remoção de parte da sínfise púbica e do ramo púbico inferior. Em outros casos, estes tumores invasivos ao tecido epitelial podem ser identificados por uretrectomia de caráter segmentar distal ou proximal, responsável por remoção parcial ou total da uretra. Na situação de cancros uretrais com porção igual ou maior a 2 centímetros o apropriado é a penectomia parcial, existindo também a possibilidade da realização de uma linfadenectomia inguinal para pacientes que possuem linfonodos inguinais palpáveis associados à excisão de uma lesão primária anterior. Existem também possibilidades opcionais, como a radioterapia externa e radioterapia intersticial, práticas onde normalmente é administrada uma série de tratamentos diversificados realizados diariamente e simultaneamente, como por exemplo a arcoterapia, radioterapia guiada, radiocirurgiaestereotáxica, entre outros.

2 – Patologia na Uretra Bulbo-Membranosa

Para casos diagnosticados com esse perfil, a penectomia radical, a prostatectomia e cistostomia definitiva, além da linfadenectomia ilíaca são os passos mais indicados para extração de tumores do tipo muscular não invasivo. Já a Radioterapia pode ser seguida de excisão cirúrgica radical, para penectomia, cistoprostatectomia, ressecção do púbis, diafragma urogenital e ressecção do escroto, além de auxiliar na linfadenectomía ilíaca para combate aos tumores invasivos ao tecido perivesical. Contudo, pode ser considerado também a quimioterapia adjuvante, caracterizada por sua aplicação oncológica com a finalidade de destruir qualquer vestígio ou sinal de câncer restante a procedimentos feitos anteriormente.

3 – Tumores Localizados na Uretra Prostática

Neste caso é indicado a realização de cistoprostatectomia, uretrectomia, derivação urinária e ainda linfadenectomia ilíaca. Todos esses recursos impactam em tumores invasivos e não invasivos a variar de tamanho e estadiamento. Como cada caso é avaliado individualmente, dentro de especificidades e características próprias do paciente, podem ser considerados também procedimentos experimentais como ressecção transuretral da próstata e BCG tópico para casos de carcinoma tipo não invasivo.

4 – Tumores Metastáticos

Para tumores em estágio avançado o tratamento indicado é a quimioterapia sistêmica MFC ou MBC para carcinomas epidermóides e quimioterapia sistêmica M-VAC no combate de carcinomas transicionais. Essa fase de tratamento tem perfil de atenuar, brecar e minimizar os sintomas e efeitos colaterais notados e vivenciados pelo paciente.

Tratamentos e atos cirúrgicos – Pacientes Mulheres

1 – Tumores Localizados na Uretra Distal

Aos tumores identificados em mulheres na região distal da uretra o recomendado e com maior índice de eficácia são as cirurgias de ressecção endoscópica e fulguração ou laser, no tratamento de tumores superficiais não invasivos, normalmente com tamanho inferior a 1 centímetro. Para demais tipos de tumores, como até 2 centímetros (Ta-T2) o meio mais utilizado para tratamento é a uretrectomia distal, já para patologias maiores e em estágio avançado (T3-T4) a exenteração pélvica anterior, com cortes realizados na uretra, bexiga, parede anterior da vagina, útero, anexos e/ou linfonodos ilíacos são os meios mais recomendados. A Linfadenectomia inguinal também pode estar associada a esse método. Em contrapartida, os tratamentos opcionais existentes englobam a braquiterapia, para micro lesões e estágio inicial; a radioterapia externa associada ou não à braquiterapia a lesões até 4 centímetros; a radioterapia externa seguida de exenteração pélvica anterior em estágio avançado.

2 – Tumores Localizados da Uretra Proximal

Para extração de agentes cancerígenos, a cistouretrectomia e linfadenectomia ilíaca são os tratamentos mais empregados, com índice considerável de recuperação. Já suas alternativas opcionais incluem radioterapia externa acompanhada de exenteração pélvica anterior para tumores localizados em estado avançado ou quimioterapia neoadjuvante com M-VAC seguida também de exenteração pélvica anterior.

Tumores Metastáticos

Para casos de metástases, a quimioterapia sistêmica com MFC ou MBC é utilizada na atenuação dos efeitos causados pelos carcinomas epidermóides, tendo no combate contra os carcinomas transicionais a utilização da quimioterapia sistêmica com M-VAC. As substâncias inseridas nesses padrões de tratamento podem possibilitar sobrevida mais prolongada às pacientes, atenuando sintomas e também permitindo melhor qualidade de vida.

Tratamento do Câncer na Uretra em São Paulo

Tratamento do Câncer na Uretra em São Paulo

melhor cirurgião oncológico

Cirurgião oncológico com mais de 15 anos de experiência

Dr. Giovanni já realizou mais de 10 mil cirurgias de câncer. 

Atualmente, realiza cirurgias oncológicas em hospitais especializados, na cidade de Curitiba e em São Paulo.

É chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal do Hospital Erasto Gaertner, atuando na área de cirurgia oncológica e cirurgia oncológica robótica.

Ainda dentro da Liga Paranaense de Combate ao Câncer participa do Conselho de Administração da Liga como Membro Titular do Mesmo.

É especialista em Cirurgias Oncológicas através do método convencional, laparoscópico e cirurgia robótica, avaliando cuidadosamente cada caso para um correto diagnóstico e indicação cirúrgica.

Remoção de tumor combinado com outras opções de tratamento, visando uma recuperação tranquila e com mais conforto pós-operatório.

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