Tratamento do Câncer de Colo do Útero em São Paulo

Tratamento do Câncer de Colo do Útero em São Paulo

O câncer do colo uterino, também conhecido como câncer cervical, é ocasionado por infecções persistentes devido a alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). A região genital feminina, em muitos casos, possui presença de agentes infecciosos, mas não causam patologias. Em alguns casos, alterações celulares podem evoluir para o quadro de câncer, sendo essa mudança no organismo podendo ser detectada e analisada por meio de um exame preventivo chamado Papanicolau.

Dados estatísticos

No Brasil, estimam-se mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no ano de 2018, com projeção próxima a esse número também para 2019. A frequência diagnosticada é de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres, ocupando a terceira posição entre os tipos de câncer. Posicionando por regiões, a pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), mapeou que esse perfil de células cancerígenas é o primeiro colocado em casos na região Norte com (25,62/100 mil), enquanto que é o segundo nas regiões Nordeste (20,47/100 mil) e Centro-Oeste (18,32/100 mil), enquanto que, nas Regiões Sul (14,07/100 mil) e Sudeste (9,97/100 mil), a patologia é a quarta mais vista.

Fatores de risco

Com desenvolvimento lento e, muitas vezes, silencioso, o câncer de colo uterino pode não apresentar sintomas em sua fase inicial. Durante os estágios avançados, aponta-se o sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, a secreção anormal e dores abdominais e/ou no canal urinário. A genética influencia diretamente nos casos identificados, entretanto, alguns fatores de risco podem acelerar o desenvolvimento ou aumentar as chances de aparecimento e alastramento desses agentes prejudiciais, como o início prematuro de atividade sexual, à multiplicidade de parceiros, tabagismo em excesso e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

Testes/Diagnóstico

Para avaliação de um caso e comprovação de diagnóstico, diferentes métodos diagnósticos podem ser aplicados. O mais importante é o exame especular ou vaginal para identificação de lesões do colo uterino e, por seguinte, biópsia das lesões suspeitas. A confirmação do diagnóstico sempre é feita através da biópsia. A Colposcopia é outra metodologia de exame que viabiliza implementação técnica completa da vagina e colo de útero através do aparelho chamado colposcópio, com intuito e função de detectar lesões e realização das biópsias dirigidas. Uma segunda alternativa é a Conização, caracterizada pela retirada de um fragmento do colo do útero, em forma de cone, para remover o tecido anormal, sendo esta técnica bastante utilizada para detecção de tumores antes de tratamento complementar com cirurgia ou radioterapia. A Conização pode também ser utilizada como tratamento em mulheres no estágio inicial da doença e que desejam preservar a fertilidade.

Sintomas

Por se tratar de uma patologia lenta e quieta ao organismo, em grande parte dos casos não há a apresentação de sintomas em sua fase inicial. Entretanto, a manifestação de dores e incômodos na região pélvica durante o ato sexual, de menstruação anormal e intensa ou de irregularidades no ciclo pode indicar a presença de agentes infecciosos ou cancerígenos. Em estágios mais avançados, há sangramentos, corrimentos intensos, fadiga, náusea e frequente perda de peso ocasionados pela patologia. Por isso, realizar os exames preventivos periodicamente é fundamental, sendo importante também ficar atento aos mínimos sinais e entrar em contato com o especialista.

Tratamentos e atos cirúrgicos

Após diagnóstico em mãos, o médico responsável consegue traçar o tratamento mais efetivo para combater a doença, planejamento esse que pode incluir cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Diversas técnicas podem ser implementadas, conforme o paciente e suas especificidades, dividindo os atos cirúrgicos em alguns padrões. Os mais comuns são:

Criocirurgia

Neste caso, ocorre a quebra as células tumorais por congelamento, para as situações em que o carcinoma in situ está presente, entretanto não recomendado para câncer de perfil mais invasivo.

Histerectomia

A Histerectomia, outro método amplamente utilizado para remoção de útero e colo do útero, também compreende ou não uma salpingooforectomia bilateral, diretamente ligada à retirada das trompas e ovários. Também pode ser aplicada a Histerectomia de caráter radical, onde se realiza a extração do colo do útero, parte da vagina, e linfonodos da área de forma total.

Traquelectomia

O mecanismo cirúrgico da traquelectomia consiste na excisão do colo do útero e da parte superior da vagina, mantendo o corpo do útero e permitindo a preservação da fertilidade para as pacientes. O recurso também possibilita a retirada dos gânglios linfáticos próximos a região vaginal e urinária, visando minimizar os efeitos das células cancerígenas e, em alguns casos, até mesmo eliminá-las.

Exenteração pélvica

A exenteração pélvica inclui a remoção do útero, vagina e parte distal do intestino grosso. O procedimento consiste em deixar o paciente com uma colostomia permanente, ou seja, no ciclo intestinal e na drenagem do material produzido pelo sistema digestivo, sendo administrado por meio de uma bolsa fixada ao lado esquerdo do abdômen.

Tratamento do Câncer de Colo do Útero em São Paulo

melhor cirurgião oncológico

Cirurgião oncológico com mais de 15 anos de experiência

Dr. Giovanni já realizou mais de 10 mil cirurgias de câncer. 

Atualmente, realiza cirurgias oncológicas em hospitais especializados, na cidade de Curitiba e em São Paulo.

É chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal do Hospital Erasto Gaertner, atuando na área de cirurgia oncológica e cirurgia oncológica robótica.

Ainda dentro da Liga Paranaense de Combate ao Câncer participa do Conselho de Administração da Liga como Membro Titular do Mesmo.

É especialista em Cirurgias Oncológicas através do método convencional, laparoscópico e cirurgia robótica, avaliando cuidadosamente cada caso para um correto diagnóstico e indicação cirúrgica.

Remoção de tumor combinado com outras opções de tratamento, visando uma recuperação tranquila e com mais conforto pós-operatório.

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