Quando falamos em longevidade, poucas pessoas pensam na musculatura como um fator essencial. No entanto, manter a massa muscular ao longo da vida é um dos pilares mais poderosos para envelhecer com saúde, autonomia e qualidade de vida. Mais do que uma questão estética, o músculo é um verdadeiro órgão metabólico que protege o corpo contra doenças, quedas, fragilidade e limitações físicas.
Dr. Giovanni Targa, cirurgião oncológico, acompanha o impacto da perda muscular em pacientes que enfrentam tratamentos intensos, internações prolongadas ou limitações funcionais. Segundo ele, pacientes com maior reserva muscular geralmente enfrentam melhor os desafios clínicos e cirúrgicos, se recuperammais rápido e têm menos complicações.
Músculo é saúde, não apenas força
A massa muscular exerce influência em diversos sistemas do corpo. Ela é fundamental para a regulação da glicose, participa do equilíbrio hormonal, protege articulações e é essencial para atividades básicas como andar, levantar-se, subir escadas ou carregar objetos.
O envelhecimento é um processo natural que pode levar à perda de massa magra, conhecida como sarcopenia. Este processo pode começar por volta dos 40 anos e se intensificar com o tempo, especialmente em pessoas sedentárias ou com dietas inadequadas. Nesse contexto, a atuação deve focar na prevenção da sarcopenia, que é a perda anormal de massa muscular.
Massa muscular e prevenção de doenças crônicas
Manter bons níveis de massa muscular ajuda a prevenir diversas doenças crônicas. Entre os benefícios estão o controle da pressão arterial, da glicemia e do colesterol. Além disso, músculos ativos reduzem o risco de quedas e fraturas, que podem ser extremamente limitantes na terceira idade.
Estudos mostram que pessoas com maior massa magra vivem mais, apresentam menor risco de internações hospitalares e têm melhor qualidade de vida, mesmo diante de diagnósticos graves. Manter a quantidade de massa magra em níveis adequados é importante também para a prevenção da obesidade. Pessoas com maior massa magra possuem uma taxa metabólica basal mais alta, tornando-as menos propensas à obesidade.
O papel da alimentação e do exercício físico
Construir e preservar músculos depende de dois pilares: alimentação e exercício. A ingestão adequada de proteínas é fundamental, especialmente em idosos. Já os treinos de força, como musculação, pilates ou exercícios com peso corporal, são indispensáveis para estimular o crescimento e manutenção muscular.
Infelizmente, muitos idosos evitam treinos com peso por medo de se machucar, mas com orientação médica e acompanhamento profissional, esses exercícios são seguros e altamente benéficos.
Pacientes mais fortes enfrentam melhor os desafios da vida
Na experiência do Dr. Giovanni Targa, pacientes que chegam mais fortes a um tratamento oncológico apresentam respostas melhores e mais rápidas. Eles toleram melhor a cirurgia, sofrem menos com os efeitos colaterais e têm mais reservas para enfrentar o processo de recuperação.
O músculo funciona como uma reserva vital de energia, proteção e resistência. E ele pode ser cultivado em qualquer fase da vida, com orientação adequada e constância.
Conclusão
Investir em massa muscular é investir em longevidade. Não se trata de buscar um corpo perfeito, mas de construir um corpo funcional, resistente e preparado para o futuro.
Se você deseja criar um plano de cuidados que inclua avaliação da composição corporal, orientações sobre atividade física e prevenção de doenças relacionadas à perda muscular, agende uma consulta com o Dr. Giovanni Targa. Cuidar do músculo é cuidar da sua liberdade de viver com autonomia e vitalidade.